quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Coimbra, Cidade dos Amores...


2ª fui a Coimbra... Voltei ontem. Sabe sempre bem ver outras cores... Outras linhas de horizonte... Outras pessoas.

Arranquei de Lisboa às 19h e apenas com uma paragem na estação de serviço de Leiria, perto das 21h estava a sair da auto-estrada.

Pelo caminho, o silêncio de apenas me ter a mim por companhia.

Eu e a minha música. Duas horas para rir, chorar, gritar, cantar em plenos pulmões. Para acalmar. E voltar a excitar.

Toda a gente deveria fazer uma viagem destas pelo menos uma vez por mês.

Coimbra. Um encanto. Familiar?

Depois de algumas voltas, que posso sempre alegar terem sido propositadas para ver a cidade de noite (ou não!) lá encontrei o hotel... Mesmo ao lado do rio com uma vista para as pontes de Coimbra, nomeadamente uma ponte pedonal nova linda (pelo menos para mim) . A ponte de Inês de Castro e seu Pedro.

E pronto o descalabro. A lembrança que estava em terra de amores.

Alvorada pelas 7h com tempo para um pequeno almoço ao lado da Escola onde ia trabalhar... Uma pastelaria sui generis. Lá pude tomar o "piqueno" mas também podia ter comprado champôo ou mesmo desodorizante, podia ter jogado no euromillions, podia ter carregado o telemóvel ou até mesmo comprado um gatinho de louça! Havia tudo naquela loja. E havia também uma Senhora simpatiquíssima que serviu de minha entretainer enquanto esperava pela hora... Um mimo. Uma alegria. Um sorriso que não se encontra no rebuliço que é Lisboa.

Nas ruas de Coimbra todos andam calmamente. Cumprimentam-se. Sorriem. E aproveitam o sol. A vida.
Depois do dever cumprido... Achei: "Não me posso ir embora sem ver nada de nada!" e como tinha andado pouco perdida na noite anterior achei que me podia aventurar mais um pouco. Siga.

Penedo da Saudade. Com um nome destes só pode ser coisa boa.

E era. Lindo de morrer. Num topo de Coimbra com uma vista magnífica sobre tudo. O novo Estádio moderno no meio de edifícios de Repúblicas...
Um contraste de bom gosto.
Um jardim a perder de vista com poemas escritos em pedras espalhados pelas inclinações. Uma inspiração para os olhos. Para a mente. Para a alma. A beleza. A melhor escolha que fiz sem ter nem ideia.
À saída ainda tive tempo para me cruzar com dois "Marretas" naturais que resolveram discursar sobre o meu carro mal estacionado =) mas que eu podia! Porque quem vem de fora e tem aquele prazer, que se via nos olhos, em apreciar as belezas "deles", podia. Eu podia. Uma delícia.
E arranquei com uma paragem à porta da Quinta das Lágrimas que, infelizmente, estava fechada.
Tenho que lá voltar.
Mas, sem dúvida, uma cidade para recordar. E amar.
Tranquilidade para pensar.

...

'Estar apaixonado é estar na plenitude dos 5 sentidos para todas as emoções que nos passam à frente dos olhos.'

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Sis

Miss you more than everything in this world.

I need your guidance. I need your love. I need your advice.

And I don't want to be here without you. Alone.

I need you. I need us.

I need your balance to keep me from falling. I need your "crazyness" to make me laught. And cry. And dream. And get back to real.

I need a hug. Feel mine.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

I See The World Through You

You don't understand me now,
I wonder if you ever will,
I wonder if you'll ever try.

And don't get sad about,
All the strange things i wrote,
They faded as the ink dried.

So I say go, go,
Hold your fists high,
Grown, slow,
Stand up for the fight though,
I hope you never have to.

So I say run, run,
My sparkling light,
Have your fun,
And then come home at night,
I'm sure you'll tell me something new,
I can see the world through you.

Frozen lakes and ice storms,
Most you'll cross on your own,
You'll face the biggest landslides.

I'll catch on the hardest falls,
I'll carry you inside these walls,
We'll sing through the highest tides.

So i say go, go,
Hold your fists high,
Grown, slow,
Stand up for the fight though,
I hope you never have to.

So i say run, run,
My sparkling light,
Have your fun,
And then come home at night,
I'm sure you'll tell me something new,
I can see the world through you.

David Fonseca

"Nevoeiro tabágico"

Está tudo turvo.

Já de há uns dias para cá que tenho reparado numa coisa... De manhã, às 8h30 da manhã, hora a que, duramente, saio de casa faça chuva ou faça sol, toda a gente que vejo está com um cigarro na mão.

Dentro do carro, enquanto conduzo até à Faculdade, gosto de abrir os olhos (dá jeito conduzir de olhos abertos!) e de observar o que se passa à minha volta.
É triste constatar que a maior parte das pessoas se arrasta com cara de poucos amigos e encontrar um sorriso é muito muito raro. Hoje o sorriso a que tive direito foi de um sem-abrigo ali ao pé do Monumental. Isso faz-me pensar. Mas estou a afastar-me do propósito desta entrada...

A verdade é que muitas das pessoas que andam na rua em ritmo acelerado, ou saiem do metro para se mandarem para cima dos carros, tentando a todo o custo atravessar a estrada, estão a acender um cigarro, ou a fumá-lo como se não houvesse amanhã.

E mais, dentro dos carros pode assistir-se à mesma realidade. A maior parte das pessoas aproveita (?) para fumar dentro do espaço fechado que pode.

Conclusão: às 8h30 da manhã, quando todos os meus sentidos ainda se estão a espreguiçar para as novas emoções do dia, já alguém está a fumar um cigarro.

Acho que descobri a razão de ser do nevoeiro que se abateu sobre Lisboa: a lei anti-tabaco que entrou em vigor desde 1 de Janeiro de 2008 e que faz com que se fume antes de entrar nas empresas, ou até antes do pequeno-almoço no café da esquina.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Click...

Ontem foi Dia dos Namorados. Numa verdadeira celebração ao verdadeiro amor, fui ao cinema com duas namoradas.

PS. I love you

Ok. Pensei... Filme mesmo bom... Lamecha como qualquer "gaja que é gaja" gosta... Venha de lá...
A surpresa total.

Um docinho.

Um miminho.

Um misto de emoções que há muito um filme não conseguia provocar. Num segundo estás com duas pérolas transparentes nos olhos prontas a saltar para fora, como a seguir estás a rir a alto e bom som.

As falas estão brutais. As personagens muito bem construídas. E o melhor: põe-nos a pensar. Pelo menos a mim.

Este filme colocou-me naquela vertigem entre: "Sim, sim, é um filme, isto não acontece na vida real." e "Existe alguém que pensa como eu... E acredita nas mesmas coisas que eu acredito."

Correr atrás daquilo que se quer. No trabalho. Nos Amigos.
No Amor. Atrás daquilo que realmente vale a pena.
E nos faz sorrir.
É possível encontrar aquilo que nos faz click.
É possível. Tem de ser.

Os textos deste filme traduzem muito do que penso.

A Alegria genuína de uma conversa. De um entendimento. De um projecto de trabalho. De amizade. De amor. Um projecto de Amor incondicional, seja pelo que for!
A velocidade de falar muito rápido, muito mais rápido, para poder dizer tudo. Para tentar falar (escrever) à velocidade que se pensa.

É um suspiro bom de emoções no peito, na cabeça. É um circular de sangue acelerado nas veias que me lembram, de vez em quando, que estou viva. E que há tanto por aí para ainda ser descoberto. Vivido. O tal click que há-de fazer.

É possível. Tem de ser.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Gritar

O tempo faz com que inúmeras coisas se apaguem da nossa memória.

Sentimentos e coisas que foram vividas tão intensamente, nalguns pares de anos são reduzidas a nada.

Ou então, não. Porque o sentimento ao reler tudo é como se de repente estivesse há 4 anos atrás e tudo fosse real outra vez. A agonia no peito. O sufoco na respiração. Pior: a dúvida das escolhas feitas.

Mas estão feitas.

A vida que vivi há 4 anos parece que já nem foi minha. Parecia que já nada disto existia. E bastou ler umas páginas para ver que tudo faz sentido. Fez. E se calhar não faz tanto assim.
4 anos não são nada mas afinal são tanto. Porque até coisas que me pareciam essenciais, parece que hoje já não são. Ou são? E eu esqueci-me?


Definitivamente preciso de gritar.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Dream on Girl

Dream on girl, dream on girl
I want to see you sleep tonight
You’re up and down
You hit the ground
And time is drifting trough your fears

I can’t find your dreams tonight
And make your lover come back home
If you don’t know, you are on your own
I’ll choose the best days for your sleep

Come back to see the day you lost your heart
And odd your hopes
I’ll take you to see the sunrise and try to catch your ghost

Come on girl, a dream is your world
The sins you see are in your mind
The words that you speak are here in my ear
So i can hear you falling down

Take a breath to see me
I can wait for you to
Live your live with no hopes but
If you still believe…

Come back to see the day you lost your heart
And odd your hopes
I’ll take you to see the sunrise and try to catch your ghost

Rita RedShoes

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Brilho

Quando olhei e vi aquele pontinho brilhante passou-me tudo pela cabeça.

Como podia algo tão pequeno brilhar daquela forma? Brilhava como se mais nada à sua volta existisse ou, mesmo sabendo existir, conseguia abstrair-se e sorrir. Brilhar.

Com um vigor que fazia chorar. Que fazia sentir. Com um calor que levava a emoção até ao fundo para depois a largar desprendida de tudo. Apenas a pairar num misto de alegria e tristeza. De branco e preto. De certeza e confusão.

Como se pode brilhar assim? Como se volta a brilhar assim?