quarta-feira, junho 25, 2008

Afinal somos alguns a pensar assim...

"Engraçado, há anos que ando com esta expressão na minha cabeça, a saboreá-la como quem tem um caramelo na boca, e o desfaz bem devagarinho.
Sempre que penso em dias doces, dias de tranquilidade, vem-me à ideia as tais nuvens no meu café, como se o leite ou as natas fossem pedaços que retirei do céu.

Coisa estúpida mas se pensarmos bem, são os momentos mais pequenos, os factos mais singelos que nos marcam a memória para sempre.

O cheiro do pão quente [e do café a subir na cafeteira], o perfume da terra molhada quando a chuva cai sem ser esperada e depois desaparece como por milagre [e do meu pai de manhã pela casa a assobiar em tempos que já lá vão], a fragância misteriosa da pele de uma criança [e do amaciador de roupa em casa da Mani], o sentir o cabelo molhado e levado pelo vento [e a cama acabada de fazer de lavado], o olhar que fixamos em alguém e que por razão nenhuma nos fica na memória para sempre [e o click que sentimos naquele dia], instantes apenas [apenas?] mas muitos anos passados são muitas vezes o que nos leva para a terra do que já foi, do que já fomos [e do que somos. Sempre.]."

Instantes que emocionam e que fazem toda a diferença.
Sou toda emoções.

segunda-feira, junho 23, 2008

Viva la Vida

"I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemies eyes
Listen as the crowd would sing:
"Now the old king is dead, long live the king!"

One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt, and pillars of sand

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword, my shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you go there was never, never an honest word
That was when I ruled the world

It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become

Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Ah, who would ever want to be king?

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword, and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

I hear Jerusalem bells a ringing
Roman cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword, my shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world"

O novo CD de Coldplay está qualquer coisa. Esta música então é uma orgia de composição.
Muito bom do início ao fim. Para quem gosta lá está. Mas eu gosto.

sexta-feira, junho 20, 2008

Fomos

Já fomos.

90 e poucos minutos de esperança, sim porque até ao final ainda acreditávamos, e já está.
Já fomos.

Como disseram ontem lá por casa: agora é que os portugueses se vão lembrar que a gasolina está cara como tudo! Já não há nada que nos valha... Nem o futebol.

Acabaram-se as desculpas para patuscadas e afins em minha casa... Para ver a bola. Porque outras virão.
Casa cheia sinónimo de alma cheia e sorriso rasgado.

Viva à "mine". Ao amendoim. À amarguinha. E toma lá um shot de vinho do porto.
E obrigada por serem pessoas que "olham em 2º lugar para o próprio umbigo".

terça-feira, junho 17, 2008

Isto existe.

segunda-feira, junho 16, 2008

Ventos de mudança

"Quando os ventos de mudança sopram, alguns levantam barreiras, outros constroem moinhos de vento."

Há ventos que são autênticos furacões. Chegam para abanar tudo desde as bases até ao topo. E não há resistência à mudança que resista. Vai tudo à frente.

Não há como, nem porquê, contrariar. Para ser coerente com um dos meus lemas de vida: tudo nesta vida é bom demais. É para aproveitar. Gozar. Disfrutar.

Até a maior rajada, mais cedo ou mais tarde, se transforma numa daquelas brisas quentes de final de tarde em que podemos ver um sol laranja desaparecer no azul do mar.

Daquelas brisas mornas que sopram em bochechas salgadas por pensamentos de verde brilhante.

Eu prefiro construir moinhos de vento.

sexta-feira, junho 06, 2008

Make you feel my love

No time to write. Always time to feel.

"When the rain is blowing in your face,
and the whole world is on your case,
I could offer you a warm embrace
to make you feel my love.

When the evening shadows and the stars appear,
and there is no one there to dry your tears,
I could hold you for a million years
to make you feel my love.

I know you haven't made your mind up yet,
but I would never do you wrong.
I've known it from the moment that we met,
no doubt in my mind where you belong.

I'd go hungry; I'd go black and blue,
I'd go crawling down the avenue.
No, there's nothing that I wouldn't do
to make you feel my love.

The storms are raging on the rolling sea
and on the highway of regret.
Though winds of change are throwing wild and free,
you ain't seen nothing like me yet.

I could make you happy, make your dreams come true.
Nothing that I wouldn't do.
Go to the ends of the Earth for you,
to make you feel my love."

Adele
Grande voz num CD muito bom de ouvir. Obrigada.