segunda-feira, abril 27, 2009

Directamente de Madrid para usted!

Apesar de achar que vinha de ferias ha sempre qualquer coisinha de trabalho que me obriga a vir ver e-mails e resolver coisas por telefone. Ja esta feito mas sobram minutos de internet para poder dizer que...

O Warner Park vale muito a pena quando se adora "munecos" e todo o tipo de divertimento que envolva montanhas russas! 4! Muito boas! Em que se encarna o Batman, o SuperHomem, o Joker e o Enigma! Ru, temos de voltar todos a esta porque tu ias amar! O Tweety esta por toda a parte! E ainda consegui uma foto com a ButterCup!

Hoje Madrid com sol, tapas e cañas!
Y Viva España! E os manos.

Hasta pronto.

quinta-feira, abril 23, 2009

Never is a promise

You'll never see the courage I know
Its colors richness wont appear within your view
Ill never glow - the way that you glow
Your presence dominates the judgements made on you

But as the scenery grows, I see in different lights
The shades and shadows undulate in my perception
My feelings swell and stretch; I see from greater heights
I understand what I am still too proud to mention - to you

You'll say you understand, but you don't understand
You'll say you'd never give up seeing eye to eye
But never is a promise, and you can't afford to lie

You'll never touch - these things that I hold
The skin of my emotions lies beneath my own
You'll never feel the heat of this soul
My fever burns me deeper than I've ever shown - to you

Youll say, dont fear your dreams, its easier than it seems
Youll say youd never let me fall from hopes so high
But never is a promise and you cant afford to lie

You'll never live the life that I live
I'll never live the life that wakes me in the night
You'll never hear the message I give
You'll say it looks as though I might give up this fight

But as the scenery grows, I see in different lights
The shades and shadows undulate in my perception
My feelings swell and stretch, I see from greater heights
I realize what I am now too smart to mention - to you

You'll say you understand, you'll never understand
I'll say I'll never wake up knowing how or why
I don't know what to believe in, you don't know who I am
You'll say I need appeasing when I start to cry
But never is a promise and I'll never need a lie

Fiona Apple

quarta-feira, abril 22, 2009

Alinhamento desalinhado

Um dos benefícios de ir almoçar a casa é poder ver o telejornal. Ou não.
Das 10 notícias principais pelo menos 3 referiam despedimentos colectivos: Quimonda, Prisa e Volvo. O PM diz ser alvo de "assassinato político". Passamos para o Pirata da Somália mais os civis que atacaram uma seita no Quénia.
E quando pensamos que o futebol vem acalmar as hostilidades o Pepe tem um ataque, ou talvez espasmos nas pernas, e decide pontapear violentamente o adversário.

Está tudo louco? Está.

Mas ao menos os astrónomos descobriram um novo exoplaneta... Há esperança que alguém poderá começar tudo de novo. Isto se não tiver já começado...

sexta-feira, abril 17, 2009

quarta-feira, abril 15, 2009

quinta-feira, abril 09, 2009


Comunicação pelo córtex.

Desabafo Malpensano - Parte II

"Back to Malpensa mas já de saída para casa…

Foram 6 dias muito bons. Deu para rir, para chorar, para conversar, passear, descansar e trabalhar. E para perceber que apesar de não poderes contar com ninguém, podes e terás sempre de contar contigo mesmo(a).

A frustração tornou-se na percepção inabalável de que de facto o que não nos mata torna-nos mais fortes. E de tudo o que nos acontece é possível aprender qualquer coisa. Obrigada M. Estava de facto esquecida dessa parte da vida.

Estou diferente, é um facto. Estou pior? Não sei. Estou mudada? Estou.

E agora here we go again.

Os italianos são um espectáculo. Fiquei a perceber que não é preciso ter as estradas marcadas e que muito menos ter semáforos. É, como muita coisa na vida, uma questão de vontade: se quiseres andar mais depressa, andas; se quiseres ultrapassar quase empurrando o outro, andas; se quiseres atravessar a estrada, atravessas.

Todos, mas todos sem excepção, são pontas de lança. Em todos os sentidos. Desde o totó até ao “engatatão” todos têm algo a dizer ou todos vão olhar como se te fossem engolir. Mesmo aqueles que percebes pouco tempo depois que são “rotos”. E quase todos são. Pelo menos em Roma.
No entanto, todos são simpáticos. Todos riem e sorriem. Falam alto. Passam por cima de qualquer pessoa quer no embarque, quer nos autocarros, quer no metro. Não há um conceito de fila, nem tão pouco de espera.

Sorrindo e andando. (Acho que vou fazer disto o meu lema de vida. Ainda mais.)

As massinhas e as comidinhas são o melhor. Para virar “bolinha” era um instante. Panninis everywhere. Gelado. Pizzas. Pastas. Do melhor. Há sempre uma sandes com um aspecto formidável e um gelado que sabe mesmo à fruta que anuncia.

Em Roma tudo é “visitável” enquanto turista. Em todas as esquinas há uma ruína. Uma “pedrinha” para apreciar e pensar – fazer o esforço de pensar – que aquilo está ali há séculos. E à noite voltamos aos restaurantes típicos com primo piato e secondo e postres de morrer! Viva a Nutela!
Em Roma há uma espécie de Bairro Alto, Trastevere, onde os amicis se juntam para um copo e para falar alto nas ruas de um bairrinho muito engraçado.

Milano é mais suspicious. A piazza da Duomo tem muita gente estranha mas a Catedral em si está magnífica. Anyway, been there, seen that.

O trabalho, sim porque fui a trabalho, não podia ter corrido melhor. Os italianos são fáceis de falar e ouvem mesmo o que lhes dizemos. Os que falam inglês, o que ainda não é assim tão linear, são umas simpatias e claro que acham que a hipótese de ir para Lisboa é o melhor que lhes podia acontecer.

Balanço final mais que positivo.
Venha Madrid."
6 Abril, 2009

Desabado Malpensano - Parte I

"É estranho não estar no meu País.
Mais estranho ainda é estar sentada a escrever aqui no aeroporto com uma série de pessoas à minha volta que não me percebem e que eu não percebo.
Mas é bom ter este meio de expressão. É libertador. Faz companhia. Entretém.

Acabo sempre por querer falar sobre o mesmo. Sobre o tempo. Sobre o facto de o tempo passar a correr e eu não saber para onde ele foi. O facto de a minha vida nos últimos tempos ter passado tão depressa e mesmo assim eu querer que em algumas coisas passasse ainda mais.
Não que defenda que com o tempo passa tudo. Porque não defendo. Mas porque teria já ganho outras certezas com mais tempo.

Tenho os meus alicerces all shaken. Mesmo. Os valores que eu considerava basilares na minha vida têm insistido em desmoronar-se à minha volta. E tenho a sensação que ando em correrias loucas para apanhar os pedaços e estou morta de cansaço. De frustração.

Agora o básico. Não existe amor puro. Não se pode confiar em ninguém. Ninguém vai deixar de trair a confiança do outro quando tiver oportunidade. Ninguém te vai proteger se tiver other things in mind. Can’t count on anyone but you. "

2 Abril, 2009