quinta-feira, outubro 29, 2009

Pedrinha na engrenagem

Tenho um amigo que anda devagar. Ele não anda, ele arrasta-se.

De qualquer maneira vai andando. E isso é bom. Temos a vida montada numa estrutura tal que tudo anda, muitas vezes sem nos apercebermos. Mas quando olhamos bem, realmente, a engrenagem é tal que não há como parar a máquina.

Isto são noções que ganhei não há muito tempo. Vá, há um ano? Dois?

Será porque vou ser tia e vou deixar de ser a tartaruga? Será porque no meu dia-a-dia as horas de trabalho passam numa sangria sem fim em que tudo mexe, tudo fala, tudo escreve e realmente vou respirando sem me aperceber?

Não sei. Mas de facto, há quem ande devagar. Há quem se arraste.

Eu sou levada pela corrente. Entrei na engrenagem. E questiono-me: onde é que estará a pedrinha que vai "empancar" isto tudo não tarda?

quinta-feira, outubro 15, 2009

Hoje vim de metro.
Resolvi aproveitar a grande ideia (Sim, senhor!) que tiveram de ligar a Alameda a São Sebastião e lá me fiz ao passeio. Em meia hora cheguei aqui. É rápido e confortável.
E a melhor parte é que pelo meio ainda aproveito o sol deste Outono que queria ser Verão e venho a ouvir a minha musiquinha que me põe sempre com outra disposição.
Grande ideia. Enquanto não chover, continuo a apostar nisto.

quinta-feira, outubro 08, 2009

Estava a precisar...














Este link fez-me rir...


A parte das atitudes. Campanhas destas é que se precisam.

Ainda por cima adoro Happy Meals =)

quarta-feira, outubro 07, 2009

Meu Rei Sol...

Não há mãos que te segurem, nem palavras que te curem.
Só imagino um buraco escuro que vem e te leva, engolindo-te numa escuridão profunda onde não há estrelas, sorrisos ou amor que te salvem, nem mãos que te segurem, nem ar para respirar.
É uma névoa tão grande que sufoca o peito e nos suga numa espiral de desespero, de angústia, de sofrimento. De dor. Mesmo. Daquela que ninguém tem noção a não ser tu próprio.
Revolta que insiste em sair cá para fora em desabafo, desaforo e desabamento físico. Constante.
Não há mãos que te segurem, nem palavras que te curem.
Há uma impotência sem limites que me deixa mal-disposta a todo o segundo. E que não me larga desde aquele telefonema. Mal-disposta? Sabes lá o que é andar mal-disposta. Enjoada mesmo. Até às entranhas. Quando o teu corpo decide contorcer-se sobre si mesmo e desfazer-se aos poucos.
Não há mãos que te segurem, nem palavras que te curem.
Há perguntas a todo o segundo. Não há respostas. Não há soluções. Não há imaginação, nem pensamento suficiente que me ajudem a perceber-te, a perceber o teu eu neste momento.
Lembrar-me do teu sorriso, da tua gargalhada, daqueles momentos. Há dúvidas sempre a martelarem-me o cérebro.
Não há mãos que te segurem, nem palavras que te curem.
Não há ar no peito para viver isto. Não há força para saber que eu ainda cá estarei...
Não há mãos que te segurem, nem palavras que te curem.
É verídico. Botas ou ténnis em vez de sandálias ou pé descalço.
Não sei se ria, se chore... Mas ok. Já estamos a 7 de Outubro e conhecendo este País ainda hão-de vir aí uns diazitos de sol...
Portanto, aguenta. E 'bora lá trabalhar.

sexta-feira, outubro 02, 2009

Halo

Chamem-me pirosa ou o que quiserem... Mas esta música e esta letra tiram-me do sério.

Para ouvir bem alto e sentir todos os baixos.