"há qualquer coisa de leve na tua mão
qualquer coisa que aquece o coração
ha qualquer coisa quente quando estás
qualquer coisa que prende e nos desfaz
e fazes muito mais que um sol
fazes muito mais que um sol
a forma dos teus braços sobre os meus
o tempo dos meus olhos sobre os teus
mexo nos teus ombros para provar
tudo aquilo que pediste para mudar
fazes muito mais que um sol
fazes muito mais que um sol
fazes muito mais que um sol
fazes muito mais...
tens os raios fortes a queimar
todo o gelo foi o que construi
entras no meu sangue devagar
e eu transbordava dentro de ti
tens os raios brancos como o rio
sou eu que saio do escuro para te ver
tens os raios puros no luar
sou quem grita fogo para te ter
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais...
quero ver as cores que tu vês
para saber a dança que tu és
quero ser o vento que te faz
quero ser o espaço onde estás
deixa ser tão leve a tua mão
para ser tao simples a canção
deixa ser das flores o respirar
para ser mais fácil te encontrar
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais que o sol
fazes muito mais...
vem, quebrar o mundo, vem
saber se há depois
sentir que somos dois
mas que juntos somos mais...
quero ser razão para seres maior...
quero te dar o meu melhor...
quero ser razão para seres maior...
quero te dar o meu melhor...
e fazes muito mais que um sol
fazes muito mais que um sol..."
Tiago Bettencourt
quarta-feira, outubro 31, 2007
terça-feira, outubro 30, 2007
Escrito nas estrelas...
Era bom. Era bom que estivesse escrito nas estrelas. Assim bastava esperar pelo escuro da noite para ver e saber tudo. Assim podia ser que a noite em vez de portadora de novos, e velhos, medos, trouxesse serenidade.
A insegurança traz noites sem dormir. E noites sem dormir trazem insegurança. Porque se entra numa espiral de pensamentos sem retorno que apenas aumentam aquele frio na barriga e aquela lágrima contida nos pulmões.
Era tão mais fácil saber tudo, ou mesmo não saber nada. A (des)preocupação constante. Mas há espíritos preocupados que não conseguem passar pela vida sem marcas. Ou pura e simplesmente, deixá-la passar por eles sem a marcarem.
Horas atrás de horas. Minutos atrás de minutos. Segundos atrás de segundos. Mas para quê? E pior, para quê questionar? Porque é que o simples saber que a vida é demasiado especial para ser esquecida, às vezes não chega? O que falta?
Que o Mundo é perfeito, toda a gente sabe. O céu bem azul num dia de sol como o de hoje é só mais uma prova disso. A rapariga que vi hoje de manhã no Parque Eduardo Sétimo de fato de treino com a sua avó para um passeio matinal é a prova sentida disso. Numa vista magnífica, o amor pelos nossos (Saudades.) E a forma como cada um de nós escolhe enfrentar a vida seria sufuciente para que a vida fosse ainda mais perfeita. No entanto, há quem escolha magoar. E o porquê disso acho que nunca vamos conseguir explicar. Há quem defenda que se trata da condição humana... Será? Todos nós já magoámos e acredito que na sua maioria sem querer. Mas acontece. E sem dúvida que há pessoas, e momentos, em que nos deviam privar disso. Porque há quem não mereça.
O pior é que mesmo quando não nos magoam, há dias em que nos sentimos magoados. Em que parece que tudo se passa nas nossas costas. E não queremos acreditar que aquele alguém é capaz disso. Mas é. Mas são. E isso é que dá pena. Porque confiar é um bem inestimável e quando se perde, perde-se tudo. Será recuperável?
Está escrito nas estrelas.
A insegurança traz noites sem dormir. E noites sem dormir trazem insegurança. Porque se entra numa espiral de pensamentos sem retorno que apenas aumentam aquele frio na barriga e aquela lágrima contida nos pulmões.
Era tão mais fácil saber tudo, ou mesmo não saber nada. A (des)preocupação constante. Mas há espíritos preocupados que não conseguem passar pela vida sem marcas. Ou pura e simplesmente, deixá-la passar por eles sem a marcarem.
Horas atrás de horas. Minutos atrás de minutos. Segundos atrás de segundos. Mas para quê? E pior, para quê questionar? Porque é que o simples saber que a vida é demasiado especial para ser esquecida, às vezes não chega? O que falta?
Que o Mundo é perfeito, toda a gente sabe. O céu bem azul num dia de sol como o de hoje é só mais uma prova disso. A rapariga que vi hoje de manhã no Parque Eduardo Sétimo de fato de treino com a sua avó para um passeio matinal é a prova sentida disso. Numa vista magnífica, o amor pelos nossos (Saudades.) E a forma como cada um de nós escolhe enfrentar a vida seria sufuciente para que a vida fosse ainda mais perfeita. No entanto, há quem escolha magoar. E o porquê disso acho que nunca vamos conseguir explicar. Há quem defenda que se trata da condição humana... Será? Todos nós já magoámos e acredito que na sua maioria sem querer. Mas acontece. E sem dúvida que há pessoas, e momentos, em que nos deviam privar disso. Porque há quem não mereça.
O pior é que mesmo quando não nos magoam, há dias em que nos sentimos magoados. Em que parece que tudo se passa nas nossas costas. E não queremos acreditar que aquele alguém é capaz disso. Mas é. Mas são. E isso é que dá pena. Porque confiar é um bem inestimável e quando se perde, perde-se tudo. Será recuperável?
Está escrito nas estrelas.
segunda-feira, outubro 29, 2007
Agora vai de rajada...
Fado Do Encontro
Andando, cantando
Tenho o sol à minha frente
Tão quente, brilhante
Sinto fogo à flor-da-pele
Tão quente
Beijando como se fosses tu
Ao longe, distante
Fica o mar no horizonte
É nele por certo
Onde a tua alma se esconde
Carente, esperando
Esse mar és tu
Pode a noite ter outra cor
Pode o vento ser mais frio
Pode a lua subir no céu
Eu já vou descendo o rio
Na voz, revolta
Fecho os olhos, penso em ti
Tão perto, que desperto
Há uma alma à minha frente
Tão quente
Beijando, por certo que és tu
Pode a lua subir no céu
E as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como breu
Acabei por te encontrar
Vou andando, cantando
Tive o sol à minha frente
Tão quente
Brilhando
E a saudade me deixou
Para sempre
Por certo
Meu amor és tu
A quem de direito...
Andando, cantando
Tenho o sol à minha frente
Tão quente, brilhante
Sinto fogo à flor-da-pele
Tão quente
Beijando como se fosses tu
Ao longe, distante
Fica o mar no horizonte
É nele por certo
Onde a tua alma se esconde
Carente, esperando
Esse mar és tu
Pode a noite ter outra cor
Pode o vento ser mais frio
Pode a lua subir no céu
Eu já vou descendo o rio
Na voz, revolta
Fecho os olhos, penso em ti
Tão perto, que desperto
Há uma alma à minha frente
Tão quente
Beijando, por certo que és tu
Pode a lua subir no céu
E as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como breu
Acabei por te encontrar
Vou andando, cantando
Tive o sol à minha frente
Tão quente
Brilhando
E a saudade me deixou
Para sempre
Por certo
Meu amor és tu
A quem de direito...
Síndrome de 2ª-feira...
Acho que não há ninguém que não conheça a sensação.
A sensação de neura. De não apetecer fazer nada. De o dia parecer mais cinzento do que realmente está.
À maioria das pessoas dá-lhe ao Domingo, a mim guarda-se para 2ª feira. Aquele dia que já não é fim-de-semana mas que ainda não é levado como semana porque andamos todos a aquecer os motores. Fazer o que se tem de fazer mas sem fazer nada, no fundo.
Ganhámos uma hora este fim-de-semana. Apesar de ela ter chegado na noite de Sábado para Domingo, eu só a apanhei mesmo no Domingo quando me apercebi que não eram 16h mas sim 15h e que afinal não estavámos assim tão atrasados para o almoço. Ahhh que bela sensação de não ter horas e de poder desafiar as horas como bem nos apeteceu...
Já chegámos mil vezes à conclusão que a semana "útil" deveria ter, vá, 4 dias e o fim-de-semana 3... Era muito mais "equilibrado"... Mas provavelmente o síndrome agudizava.
A verdade é que já é 2ª à tarde e mais umas horas e já estamos na 3ª e aí... O sorriso volta a vibrar e 'bora lá trabalhar!
Porque a ideia geral é: a vida não é só trabalho mas precisamos deste e quanto mais depressa fizermos tudo, mais depressa estamos a aproveitar as coisas boas da vida! Seja o que isso for para cada um...
A minha casinha, a minha vida e as minhas meninas esperam-me. E todo o amor, que quero muito na minha vida, espera-me a cada segundo.
A sensação de neura. De não apetecer fazer nada. De o dia parecer mais cinzento do que realmente está.
À maioria das pessoas dá-lhe ao Domingo, a mim guarda-se para 2ª feira. Aquele dia que já não é fim-de-semana mas que ainda não é levado como semana porque andamos todos a aquecer os motores. Fazer o que se tem de fazer mas sem fazer nada, no fundo.
Ganhámos uma hora este fim-de-semana. Apesar de ela ter chegado na noite de Sábado para Domingo, eu só a apanhei mesmo no Domingo quando me apercebi que não eram 16h mas sim 15h e que afinal não estavámos assim tão atrasados para o almoço. Ahhh que bela sensação de não ter horas e de poder desafiar as horas como bem nos apeteceu...
Já chegámos mil vezes à conclusão que a semana "útil" deveria ter, vá, 4 dias e o fim-de-semana 3... Era muito mais "equilibrado"... Mas provavelmente o síndrome agudizava.
A verdade é que já é 2ª à tarde e mais umas horas e já estamos na 3ª e aí... O sorriso volta a vibrar e 'bora lá trabalhar!
Porque a ideia geral é: a vida não é só trabalho mas precisamos deste e quanto mais depressa fizermos tudo, mais depressa estamos a aproveitar as coisas boas da vida! Seja o que isso for para cada um...
A minha casinha, a minha vida e as minhas meninas esperam-me. E todo o amor, que quero muito na minha vida, espera-me a cada segundo.
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