Mozart and the Wale

Há tantas coisas que não se explicam por palavras, sons, sentimentos. E tantas outras que podem ser explicadas por esses mesmos meios.

Um filme pode pôr-me a pensar em tanta coisa. aliás um bom filme deverá pôr-me a pensar num milhão de coisas.

Cada um na sua loucura. Na sua especificidade. Mas no amor. Um filme que fala por si. Que desperta emoções. Que me pôs a pensar. Amar não é salvar de nada. É estar lá todos dias naquele lugar especial. É conforto. É fazer pelo outro. E é tantas outras coisas que não cabem aqui. Nem nos meus dedos. Nem neste post.

Nem na câmara que me traz a minha m. e o meu sobrinho via net.

Turista em Lisboa

O meu fim-de-semana foi de turista em Lisboa!

Uma sensação espetacular. E a certeza que Lisboa é uma das, para não dizer a, cidade mais bonita daquelas que conheço. Sim, Paris é Paris. Sim, Barcelona é Barcelona. Delft é Delft. Mas Lisboa é AMAZING!

Depois de uma noite de Bairro, com velhos reencontros e novos mais British, e apesar da chuva de sábado, Sintra e os seus travesseiros adoçaram o gosto das meninas. Entre chuva e nevoeiro a mística foi ainda maior. E o pôr-do-sol na "Apple Beach" não nos deixou nada mal.

Um Japonês especial e uma sessão de Karaoke/"Strip" inesquecível a acabar num Plateau em grande...

Domingo solarengo entre Castelo, Baixa, Chiado, Rio À margem, Belém e uns "pastelitos"! "Hummm que ricos!"

Foi perfeito.

Quando o fusível pifa...

... Não há grande coisa a fazer.
Calma gente. Não foi o meu. Ainda.

Sempre disse, e acredito, que as doenças da cabeça são as piores. Mesmo. De repente nada bate certo e o mundo virou-se contra nós sem percebermos porquê. Contra nós, não. Ainda não me incluo nesse grupo. Ainda... Não acredito que seja "ainda" mas nunca digas nunca. Acho que depende muito da força interior de cada um. Da estrutura.

A estrutura sim, cada vez mais, essa acho essencial. Ter uma ENORME rede de segurança. Sorrisos, amores, amizades, pequenos pedaçinhos que sabemos que não nos deixarão cair. É nessa segurança que vivo e que tento, como posso, conservar e preservar. Sabendo que mesmo que resvalemos pelos espaços da rede, alguém tentou e tentará a todo o custo apanhar-nos. Apanhar os restos e colá-los. Fazê-los solidificar aos poucos e crescer em força.

Fazer crescer com os dias e com o percurso natural das vidas.

Tenho pena de não conseguir fazer por ti S. aquilo que sei que alguns fariam por mim.
Faço o que posso. E respeito.

The fun theory!

"Fun can obviously change behaviour for the better."

I desperately need some piano stairs in my life.

Meditação

Ontem mais uma vez sai tarde. Cheguei tarde. Fui ao supermercado tarde. Cheguei a casa tarde. E fui para o treino tarde. Mas...

Entre o caminho do supermercado para casa estava um homem com uma barba branca gigante, um turbante, de túnica colorida, descalço!, de pernas cruzadas, sentado em cima daquele muro, a meditar.

Por momentos pensei: ok estiveste a rever o Slumdog e agora vês personagens destas em todo o lado! Mas não. Era verídico. Devia ser a hora da meditação e no meio da rua, naqueles preparos, era perfeito.

Tenho de começar a pensar nisso.

Balançar...

Pedes-me um tempo
para balanço de vida
mas eu sou de letras
não me sei dividir
para mim um balanço
é mesmo balançar
balançar até dar balanço
e sair...

Pedes-me um sonho
para fazer de chão
mas eu desses não tenho
só dos de voar
e agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar
de quê?
de viver o perigo
de quê?
de rasgar o peito
com o quê?
de morrer mas de que, paixão?
de que?
se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde e nao ter
nem sentir
o vento ardente a soprar o coração...

Pensa em mim
dentro das mãos fechadas
o que cabe é pouco
mas é tudo o que temos
esqueces que às vezes
quando falha o chão
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos
Pedes-me um sonho para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte se volta a colar
e agarras a minha mao com a tua mao
e prendes-me
e dizes-me para te salvar de quê?
de viver o perigo
de quê?
de rasgar o peito
com o quê?
de morrer mas de que paixão?
de quê?
se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde e nao ter
nem sentir
o vento ardente a soprar o coração.

Mafalda Veiga

A letra é mais ou menos esta. E anda a rodar na Comercial em dueto com o Tiago Bettencourt.

E não me venham com coisas de que a voz dela é sempre igual, as músicas são sempre a mesma coisa e isto e aquilo.

Porque estas letras ninguém as faz iguais.

Convenhamos...

...que foi um dos melhores concertos a que já assisti.

Os Reis da Conveniência estiveram no seu melhor ontem no Coliseu de Lisboa. Quase duas horas de um concerto que foi bom do início ao fim e em crescendo como se quer.

Um começo a duas guitarras e duas vozes como se previa mas que evoluiu para mais um contrabaixo italiano e uma violeta alemã que ajudaram, em muito, à festa.

O quinto elemento fomos nós: o público.

De uma música linda mas ligeira e calminha como a que tocam, conseguiram fazer um concerto inesquecível! Erlend, o "geek", com o seu humor gigante, dançou e cantou no meio da plateia e conseguiu pôr um coliseu literalmente inteiro em pé, a dançar e a sentir o ritmo numa sintonia que só sentida. Eirik mais discreto atravessou-se a cantar em brasileiro acompanhado só pela sua guitarra e brilhou.

Foi memorável. Os noruegueses já me tinha conquistado nos CDs mas tinha medo que o concerto não fosse mais do que uma espécie de ouvir-cd-em-sala-maior... Estava completamente enganada e ainda bem!

Ouvi-los ao vivo foi um êxtase para os sentidos, para o good feeling e para a boa música!

L'ombelico del Mondo!

É verídico: o meu sobrinho ontem dedicou-me esta música!

E mais: DANÇOU! Coitada da m. que teve que levar uns bons safanões!

E mais: VI-O PELA PRIMEIRA VEZ!

Pode parecer estranho mas ontem, que vi as ecografias do babypuff, já sei perfeitamente como é que ele vai ser. Tenho aqui a cara dele desenhada na minha cabeça.

E o ombelico da m. ganhou vida e mostrou-me que vem aí a minha estrela cheia de força para um mundo só nosso!

Cá te espero!

Babypuff

Estou prestes a fazer uma petição para o nome do meu sobrinho!
Um nome que fique bem em holandês, inglês e, vá, em português não é fácil!

I'm on it! Mas gosto muito de Josh! (Sem querer influenciar ou sem ter nada a ver com o Josh Hartnett, obviamente...)