quarta-feira, março 25, 2009
sexta-feira, março 20, 2009
Tudo o que vivemos nos transforma. Nos faz mais fortes.
Derrota os mais fracos. Desilude os crentes. Surpreende sempre. Com um sorriso. Ou com uma lágrima.
O importante é que cause mossa.
De tanta porrada acaba por deformar. Irreversivelmente?
É a tal questão: há-de cair no esquecimento. Ou não.
Quero ser dona de borrachas sentimentais, de comprimidos de felicidade, de bolachas de sorrisos e de secadores próprios para lágrimas.
Quero registar a patente da cura do aperto no estômago e da vontade de gritar por dor emocional infligida propositadamente.
Quero que nada seja normal e que as pessoas não hajam assim só porque é normal.
À partida só tenho esta vida. E quero-a especial. Diferente. Anormal.
I'm a freak. Proudly.
Derrota os mais fracos. Desilude os crentes. Surpreende sempre. Com um sorriso. Ou com uma lágrima.
O importante é que cause mossa.
De tanta porrada acaba por deformar. Irreversivelmente?
É a tal questão: há-de cair no esquecimento. Ou não.
Quero ser dona de borrachas sentimentais, de comprimidos de felicidade, de bolachas de sorrisos e de secadores próprios para lágrimas.
Quero registar a patente da cura do aperto no estômago e da vontade de gritar por dor emocional infligida propositadamente.
Quero que nada seja normal e que as pessoas não hajam assim só porque é normal.
À partida só tenho esta vida. E quero-a especial. Diferente. Anormal.
I'm a freak. Proudly.
terça-feira, março 17, 2009
Antes que o calor passe...
Este domingo foi dia de ter mais uma experiência enriquecedora e diferente na minha vida.
Sem dúvida, está uma vez mais comprovado, a vida é feita destes momentos e experiências.
Num sol radioso de umas 9h da matina dolorosas lá atravessámos a ponte em direcção à Costa.
Depois de umas boas gargalhadas nos vestiários improvisados... andar até à Praia do Dragão, correr na praia, ficar a deitar os "bofes" pela boca e pensarmos: "Que mongas! Até parece que não fomos treinar ontem!" veio a parte interessante...
O grande "Take off". Aconselho vivamente. É uma sensação que enche a alma, põe-nos em comunhão com a natureza e faz-nos doer o corpo ao final do dia... Queres ver que agora virei surfer?
Depois de muito treino na areia, foi a vez de molhar os pézinhos. E não é que até nos conseguimos pôr de pé logo nas primeiras vezes! Muitos tralhos mas zero pirolitos.
E o poder refrescante de um primeiro banho do ano de 2009 num mar que, com um fatinho cheio de buracos, nem parecia estar muito frio.
Aconselho.
Obrigada miúda por me teres deixado ir ser radical contigo.
Espero que o teu "inside" nos leve a um "outside" sempre juntas e, já que não somos goofies no surf, que continuemos a sê-lo por outras bandas mais regulares.
Sem dúvida, está uma vez mais comprovado, a vida é feita destes momentos e experiências.
Num sol radioso de umas 9h da matina dolorosas lá atravessámos a ponte em direcção à Costa.
Depois de umas boas gargalhadas nos vestiários improvisados... andar até à Praia do Dragão, correr na praia, ficar a deitar os "bofes" pela boca e pensarmos: "Que mongas! Até parece que não fomos treinar ontem!" veio a parte interessante...
O grande "Take off". Aconselho vivamente. É uma sensação que enche a alma, põe-nos em comunhão com a natureza e faz-nos doer o corpo ao final do dia... Queres ver que agora virei surfer?
Depois de muito treino na areia, foi a vez de molhar os pézinhos. E não é que até nos conseguimos pôr de pé logo nas primeiras vezes! Muitos tralhos mas zero pirolitos.
E o poder refrescante de um primeiro banho do ano de 2009 num mar que, com um fatinho cheio de buracos, nem parecia estar muito frio.
Aconselho.
Obrigada miúda por me teres deixado ir ser radical contigo.
Espero que o teu "inside" nos leve a um "outside" sempre juntas e, já que não somos goofies no surf, que continuemos a sê-lo por outras bandas mais regulares.
segunda-feira, março 16, 2009
quinta-feira, março 12, 2009
As maravilhas da internet doméstica...
Passado um ano e meio de estar no meu poiso, o meu Pai rendeu-me (sim foi o me Pai que me rendeu!) às maravilhas da internet doméstica.
Como qualquer jovem que sai de casa dos pais ainda com uma mão à frente e outra atrás, acreditando que o que ganha vai dar, e vai ter de dar, há coisas que ficam pelo caminho.
A verdade é que deu, foi dando, vai dando. E até dá para ter internet em casa.
As saudades de outros países, agora sem água pelo meio, foram crescendo. e fazendo crescer sentimentos de revolta inconscientes que são facilmente minimizados quando este pequenininho (mesmo) computador se liga e a rede parece que funciona.
Já houve direito a visita guiada pelas novidades e a sorrisos em tempo real.
Apesar de dizerem que no mundo das novas tecnologias exponenciais é agora mais fácil falar com alguém na Austrália e não conhecermos o nosso vizinho (eu conheço os meus e ali para baixo dispensava-me a conhecer e, principalmente, a ouvir), não encaro isso como um facto potencialmente mau de todo.
Para mim a possibilidade que estas novas tecnologias me trazem de poder ver um sorriso na câmara, que não sinto, é verdade, mas definitivamente vejo e ouço, é já muito mais do que não estar.
O verde é mais brilhante ao vivo, de facto. Mas é mais "real" no écran do computador do que não ter imagem de todo. Quem tem de conviver com a distância saberá do que falo.
Enquanto tiver consciência que preciso, e gosto, de conhecer, falar e sentir (às vezes até demais) as pessoas que me rodeiam diariamente, vivo em paz com a minha consciência de poder falar com alguns dos que mais amo através deste bichinho fantástico e dos milhares de bites e bytes que voam até mais uns milhares de quilómetros ali à frente.
Obrigada.
E obrigada a Ti pela dica do: "Assim também podes actualizar mais frequentemente o teu blog..."
Ainda bem que "me" lês.
Como qualquer jovem que sai de casa dos pais ainda com uma mão à frente e outra atrás, acreditando que o que ganha vai dar, e vai ter de dar, há coisas que ficam pelo caminho.
A verdade é que deu, foi dando, vai dando. E até dá para ter internet em casa.
As saudades de outros países, agora sem água pelo meio, foram crescendo. e fazendo crescer sentimentos de revolta inconscientes que são facilmente minimizados quando este pequenininho (mesmo) computador se liga e a rede parece que funciona.
Já houve direito a visita guiada pelas novidades e a sorrisos em tempo real.
Apesar de dizerem que no mundo das novas tecnologias exponenciais é agora mais fácil falar com alguém na Austrália e não conhecermos o nosso vizinho (eu conheço os meus e ali para baixo dispensava-me a conhecer e, principalmente, a ouvir), não encaro isso como um facto potencialmente mau de todo.
Para mim a possibilidade que estas novas tecnologias me trazem de poder ver um sorriso na câmara, que não sinto, é verdade, mas definitivamente vejo e ouço, é já muito mais do que não estar.
O verde é mais brilhante ao vivo, de facto. Mas é mais "real" no écran do computador do que não ter imagem de todo. Quem tem de conviver com a distância saberá do que falo.
Enquanto tiver consciência que preciso, e gosto, de conhecer, falar e sentir (às vezes até demais) as pessoas que me rodeiam diariamente, vivo em paz com a minha consciência de poder falar com alguns dos que mais amo através deste bichinho fantástico e dos milhares de bites e bytes que voam até mais uns milhares de quilómetros ali à frente.
Obrigada.
E obrigada a Ti pela dica do: "Assim também podes actualizar mais frequentemente o teu blog..."
Ainda bem que "me" lês.
Playing for Change
Grande projecto: http://www.playingforchange.com/pop2.html
A ideia foi criar um "movimento multimédia para inspirar, relacionar e trazer paz ao mundo através da música".
Quentinho no coração.
Obrigada Nikas*
quarta-feira, março 11, 2009
2008 em 10 minutos
No dia em que mais um jovem de 17 anos se lembrou de ir para a escola com uma arma e matar 16 pessoas (até ao momento), fica aqui uma compilação de imagens que obrigam a pensar.
http://static.publico.clix.pt/docs/mundo/2008mundo/
Um trabalho do Público, com fotografias da agência Reuters.
Política, cinema, moda, catástrofes climáticas, guerra, religião, informática, tribos, EUA, música, desde a terra até ao espaço (há gelo em Marte?)... Imagens para pensar.
http://static.publico.clix.pt/docs/mundo/2008mundo/
Um trabalho do Público, com fotografias da agência Reuters.
Política, cinema, moda, catástrofes climáticas, guerra, religião, informática, tribos, EUA, música, desde a terra até ao espaço (há gelo em Marte?)... Imagens para pensar.
terça-feira, março 10, 2009
O tempo não anda para trás. É um facto.
O tempo resolve tudo. Não é um facto.
A questão é que cada um faz o que quer com o seu tempo.
Para uns o passar do tempo, ajuda. Para outros, piora. Para os restantes, arrasta-se.
Agora para todos, o tempo continua a andar. A contar. E a certeza é que não vai andar para trás.
Se resolver se define por esquecer, eventualmente, com o passar do tempo algumas coisas esquecem-se. Ou ficam guardadas em gavetas que só são abertas quando alguém quer trazer a chave.
Se resolver se define por closure, não é o tempo que traz. É a cabeça de cada um. São as conversas. São os choros. Os risos. As desilusões. As surpresas.
E para essas não há tempo. Não há O tempo. UM tempo.
quarta-feira, março 04, 2009
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