sexta-feira, agosto 27, 2010
quinta-feira, agosto 19, 2010
2010
Tinham-me dito, já há algum tempo e em jeito de futurologia na noite de passagem de ano, que 2010 ia ser o ano da minha vida!
Não me considero totalmente céptica mas... Pensei: "Hum, hum... Claro... 2010, 2011, 2012..."
Admito agora. Estamos em Agosto e eu estou cansada. Arrebatada com tanta mudança, alteração, acontecimentos, alegrias e tristezas. Acredito mesmo que se tivesse sido mais doseado eu ia aguentar melhor. Assim, estou confusa. Estou assoberbada porque não tenho tempo para digerir umas antes das outras.
O ano começou muito bem com a minha estrela a chegar. Ainda aí um pequeno susto que levou a um vôo de urgência mas que culminou numa força fraternal e de amor que só vivendo alguém poderá perceber. É algo de sangue.
Passados uns meses decidi mudar de vida profissional. Toda a angústia da mudança que em mim ganha forma de tormenta. Largar a rotina de 4 anos e começar de novo. Arrancar a coragem para o fazer.
Os P. sem assumirem e a viverem sem enfrentar a realidade. Como verdadeiros adultos que me tratam como uma criança. Que serei sempre aos seus olhos. A M. doente mas sem querer saber. Ou a saber, mas sem fazer nada de diferente e a viver o desespero de uma vida sozinha em companhia do desprezo. Justificado ou não. E o dilema de querer ajudar. De não poder ajudar. E de não saber o que fazer quando as pessoas não querem ser ajudadas. E não ter a força necessária para partir de mim a ajuda.
Em Junho enfrentar e Sair da Casca. Este processo arrasta-se até hoje. Acho que gosto. Será que gosto? Ter de dar provas outra vez. Será que consigo? Não sei se consigo. Não sei se quero. E todos os dias de manhã custa mais um bocadinho. As manhãs têm custado imenso.
Fui de férias, ia descansar, ia limpar a cabeça e recarregar baterias. Não. Não aconteceu. Foi mais uma revolta interior por não perceber as pessoas. Por não me apetecer. Por querer e precisar de algo diferente e por entrar na espiral de ver os dias a passarem e eu ali. Sem saber reagir. Sem conseguir reagir. Sem conseguir perceber as pessoas à minha volta e os seus porquês. Desilusão completa.
A G. continua a precisar de mim.
E durante as férias, a pessoa que já me dava algum conforto no novo desafio foi afastado numa recuperação morosa.
O B. também precisa de mim mas acha que não. Mas não sabe. Acha que não precisa de nada. Nem de descansar. E isso cansa-me também.
Dentro de mais uns meses mudo de casa e mais uma mudança em 2010.
Por tudo isto, e por tudo o que prevejo que ainda venha, a avaliar pelo caminho até agora, não sei se aguento.
Estou cansada. E realmente diferente. Por tudo isto e mais aquilo que a minha cabeça fabrica e pensa e pensa e pensa sobre tudo isto.
Será que também eu preciso de ajuda?
Não me considero totalmente céptica mas... Pensei: "Hum, hum... Claro... 2010, 2011, 2012..."
Admito agora. Estamos em Agosto e eu estou cansada. Arrebatada com tanta mudança, alteração, acontecimentos, alegrias e tristezas. Acredito mesmo que se tivesse sido mais doseado eu ia aguentar melhor. Assim, estou confusa. Estou assoberbada porque não tenho tempo para digerir umas antes das outras.
O ano começou muito bem com a minha estrela a chegar. Ainda aí um pequeno susto que levou a um vôo de urgência mas que culminou numa força fraternal e de amor que só vivendo alguém poderá perceber. É algo de sangue.
Passados uns meses decidi mudar de vida profissional. Toda a angústia da mudança que em mim ganha forma de tormenta. Largar a rotina de 4 anos e começar de novo. Arrancar a coragem para o fazer.
Os P. sem assumirem e a viverem sem enfrentar a realidade. Como verdadeiros adultos que me tratam como uma criança. Que serei sempre aos seus olhos. A M. doente mas sem querer saber. Ou a saber, mas sem fazer nada de diferente e a viver o desespero de uma vida sozinha em companhia do desprezo. Justificado ou não. E o dilema de querer ajudar. De não poder ajudar. E de não saber o que fazer quando as pessoas não querem ser ajudadas. E não ter a força necessária para partir de mim a ajuda.
Em Junho enfrentar e Sair da Casca. Este processo arrasta-se até hoje. Acho que gosto. Será que gosto? Ter de dar provas outra vez. Será que consigo? Não sei se consigo. Não sei se quero. E todos os dias de manhã custa mais um bocadinho. As manhãs têm custado imenso.
Fui de férias, ia descansar, ia limpar a cabeça e recarregar baterias. Não. Não aconteceu. Foi mais uma revolta interior por não perceber as pessoas. Por não me apetecer. Por querer e precisar de algo diferente e por entrar na espiral de ver os dias a passarem e eu ali. Sem saber reagir. Sem conseguir reagir. Sem conseguir perceber as pessoas à minha volta e os seus porquês. Desilusão completa.
A G. continua a precisar de mim.
E durante as férias, a pessoa que já me dava algum conforto no novo desafio foi afastado numa recuperação morosa.
O B. também precisa de mim mas acha que não. Mas não sabe. Acha que não precisa de nada. Nem de descansar. E isso cansa-me também.
Dentro de mais uns meses mudo de casa e mais uma mudança em 2010.
Por tudo isto, e por tudo o que prevejo que ainda venha, a avaliar pelo caminho até agora, não sei se aguento.
Estou cansada. E realmente diferente. Por tudo isto e mais aquilo que a minha cabeça fabrica e pensa e pensa e pensa sobre tudo isto.
Será que também eu preciso de ajuda?
quinta-feira, agosto 05, 2010
segunda-feira, agosto 02, 2010
Lisboa cheira a Agosto. Mas não muito. Mais não seja porque no meu espírito gostava de estar mais para sul e, como tal, desejo que esteja muita gente como eu: em Lisboa.
Quando sai de casa achei que estava muito menos gente na rua (Será que sai à hora do costume? Acho que sim...).
Quando entrei no metro, pensei: Muito bem, toda a gente a fazer o que o "Vôvô Cavaco" sugeriu... Férias "em casa"...
Quando cheguei ao Rato, o baque: Cadê o Menino do metro? Então em Agosto os automobilistas, aqueles que ficam, não têm direito a notícias? Pelos vistos não.
De resto, tudo igual. À excepção da contagem decrescente na minha cabeça, que se reflecte claramente no meu espírito... Hoje não conta, 6ª também não... Bem feitas as contas, ou feitas à minha maneira, faltam 3 dias. Perfect. Passa num instantinho.
No entanto, há sempre o outro lado do espelho. Shit. Hoje tem de contar. E amanhã. E depois de amanhã. E depois de depois de amanhã. E todo o amor ruma de novo as uns 1800 quilámetros de distância. De facto, passa num instantinho.
Quando sai de casa achei que estava muito menos gente na rua (Será que sai à hora do costume? Acho que sim...).
Quando entrei no metro, pensei: Muito bem, toda a gente a fazer o que o "Vôvô Cavaco" sugeriu... Férias "em casa"...
Quando cheguei ao Rato, o baque: Cadê o Menino do metro? Então em Agosto os automobilistas, aqueles que ficam, não têm direito a notícias? Pelos vistos não.
De resto, tudo igual. À excepção da contagem decrescente na minha cabeça, que se reflecte claramente no meu espírito... Hoje não conta, 6ª também não... Bem feitas as contas, ou feitas à minha maneira, faltam 3 dias. Perfect. Passa num instantinho.
No entanto, há sempre o outro lado do espelho. Shit. Hoje tem de contar. E amanhã. E depois de amanhã. E depois de depois de amanhã. E todo o amor ruma de novo as uns 1800 quilámetros de distância. De facto, passa num instantinho.
Subscrever:
Mensagens (Atom)