Sentado num banco de jardim.
A água corria. O sol sorria.
Para mim.
Olhava para as flores e não sentia as dores.
A indecisão escondia-se no turbilhão de cores.
O pensamento da morte lembrava a sorte.
E tudo o que queria esquecer implicava um corte.
Não estou suficientemente forte para correr.
Muito menos para morrer.
Opção: viver.
Sorver deste jardim tudo o que couber em mim.
Para sonhar e andar sobre as nuvens saltitantes.
Para que todos os sentimentos não sejam mais que experiências flutuantes.
Gratificantes. E insignificantes.
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2 comentários:
como poderão algum dia os sentimentos ser insignificantes? só se calhar se não forem gratificantes... hmmm
custa-me a crer tanto uma como outra...
espero que estejas bem;)
plim*
A frustação é mesmo essa. É a celeridade com que passam de gratificantes a insignificantes.
Mas percebo o que dizes. Claro que os sentimentos nunca são insignificantes. A minha dor é apenas porque muitas vezes são esquecidos. Ou, mesmo estando lá, caem no esquecimento. Na rotina. Na certeza de que está tudo bem e não é necessário fazer nada.
Não te preocupes, está tudo bem.
Pim*
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