Ontem foi a entrega dos diplomas... A consumação do acto. Ou não. Uma vez que já lá vai quase um ano.
A cerimónia foi normal, diria até que se passou bastante bem, apesar de estarmos ordenados criteriosamente por ordem alfabética e longe dos amigos, mas perto dos conhecidos...
No entanto, há duas coisas que não posso deixar de salientar... Começemos pela má: a entrega do diploma do Luís. Este foi o momento alto da tarde e o que me levou as lágrimas aos olhos por ver um familiar tão destroçado mas tão cheio de coragem. Eu não sei se a teria. E porque é que foi o Luís a não ter o direito de estar lá e nós pudemos?
A falha passou pela falta de uma homenagem, uma palavra. Sobrou-nos o gesto: a salva de palmas em pé por parte dos colegas e amigos do "Tá-se" perante uma plateia de pais e amigos desinformados, e por isso sentados, e de frente para uma plateia de Professores Doutores todos engalanados mas também eles sentados. Não sei de quem foi a culpa mas faltou qualquer coisa.
Na outra ponta do eixo temos o êxtase de uma Mãe. O outro momento apoteótico da tarde foi a entrega do diploma do RBF. O nosso querido amigo, apesar de em terras longuíquas foi dignamente representado. E teve direito a beijinho e tudo. Foi lindo. Aquele beijo sentido no diploma valeu uma gargalhada em pelo menos 3 dos presentes (Eu, a Picci e o Casais). Mas é amor. E deve ser saudade. E é sem dúvida motivo para chatear a cabeça do miúdo até à exaustão.
Valeu pelas caras que se voltaram a ver, pelas novidades, pelo reencontro e... Por mais uma achega à consciência do facto de estarmos todos muito crescidos, usarmos todos fato e termos de trabalhar.
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6 comentários:
Ainda bem que escreveste sobre a entrega dos diplomas. Tantos anos a vermos tv e agora chegou a nossa vez; e com ela chegou a nossa vez de crescer, usar fato e trabalhar. Será que chegou mesmo? Sobre isso tenho uma só coisa a dizer: cabe a cada um de nós pesar as coisas e decidir até que ponto nos devemos (ou queremos) entregar a essa babilónia que às vezes parece que nos quer sugar, ocupar-nos a vida privando-a de outros conteúdos. Será que qualquer dia vamos todos vestir fato de macaco preto para o trabalho? Será a liberdade mesmo uma (talvez a mais exemplar) forma de escravidão? Para alguns isto pode parecer conversa da treta, no fundo não passa de uma reflexão de alguem que se lembrou de...reflectir, sobre aquilo que andamos todos aqui a fazer.
A Cerimónia (com letra grande). Gostei de rever algumas caras conhecidas; só não gostei tanto daquelas conversas inconscientemente plastificadas do "onde estás a trabalhar agora?";"e o teu trabalho?";" a minha empresa agora..."; " o meu patrao isto"....Nunca gostei de falar de trabalho com pessoal da faculdade, simplesmente (acho)por achar q a maioria vive obcecada por essa questão do trabalho e da carreira. Será que toda a gente está assim tão contente com o seu trabalho, de tal forma que só sabe falar disso?
Adorei a mãe do frade e o beijinho , momento a que eu apelidei de "finalmente, já cá canta"; gostei da mãe do Luís e das palmas do pessoal, n reparei nos professores vestidos de joker sentados nas cadeiras e sim, achei q faltou qualquer coisa. O que aconteceu ao Luís deve fazer-nos pensar mais na vida e na importância que damos a nós e aos outros.
Queria ter gritado nos momentos da entrega de certas pessoas (elas sabem quem são) mas não o fiz; se calhar porque não quis dar o braço a torcer e mostrar que estava realmente a gostar daquilo e que estava a dar importância ao que se estava a passar. Eu não chorei na última aula de IO mas fiquei triste por abandonar a faculdade. Triste talvez não mas pelo menos senti que mais um momento tinha passado, um momento de quatro anos e meio que foi bom enquanto durou. Só tenho pena de não poder subscrever tudo aquilo que a Vanda ,a rapariga que estava ao meu lado e que foi melhor aluna do curso (sim...meti conversa...não pude evitar) disse acerca da faculdade e do curso. Talvez me tenha sempre faltado algum "espírito Nova", ou faltado à Nova algum "espírito couples"...enfim.
Por fim, tenho tenho pena que alguns dos meus amigos não tenham estado presentes, cada um com a sua razão.
Não me preocupo porque sei que vamos poder continuar a contar uns com os outros, mesmo que nem sempre o demonstremos.
Por fim parabés aos graduados da classe de 2000 !
coup
Ela ja ouviu. Ja a avisei para nao fazer cenas dessas a frente de amigos, que eu tenho uma reputacao e uma mae deve ser a pessoa mais capaz de a desfazer. Enfim... Bem, ao menos la tenho o diploma em casa. Beijinhos.
Casais, boa reflexao, mas nao concordo. Abraco.
Ja falaram os doutores....agr fala o q por ainda lá anda!!
Ando perdido pelos corredores todos os dias...o q me vai safando é o mago p me lembrar que não aterrei ali por acaso...
o próximo semestre ainda vai custar mais pq aí sim vou estar sozinho, mas digo uma coisa....não vejo o tempo de sair dali, pq a faculdade deixou de ter prazer em ir a partir do momento que vocês bazaram!!
Fica aquele abraço p uns e o beijo prás babes!
PS - Na quarta já nao podia ouvir com os vários recém doutores com quem me cruzei no B.A "Então P. não te vi na cerimónia" - "Eh pah....é pq ainda lá ando!"
flashgordo - Parabéns man ! e mais nao digo :)
rbf- acho difícil não teres concordado mas já agora diz me com que parte...talvez isto dê uma bela das nossas conversas manhã/noite (de preferência q seja a tua manha e a minha noite)
abraços
Pombo espero que não me leves a mal mas para o próximo semestre é mesmo bom que já estejas por lá sozinho...
Quanto à reflexão/dissertação do Casais: Não te sabia tão profundo. Trabalhar faz-te mal pá. É verdade, que tal está isso? Ainda estás no mesmo sítio? É estágio ou já estás a efectivo? Calma Casais ;)
De resto, gostava de ter lá estado mas as "estórias" de convites necessários com antecedência e a minha tendência natural para o esquecimento impossibilitaram o meu aplauso aos novos Doutores.
Por isso: clap, clap, clap.
Mago , amigo, como sou simpatico até te desejo sorte p os exames hein :P
O Couples agora dá lhe para a escrita....é do vinho....o gajo passa o dia rodeado daquilo....algum efeito tinha de ter!
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