quinta-feira, julho 10, 2008

Consciência

Até há cerca de um ano considerava-me uma morning person.
Sempre gostei de dormir, é verdade, mas acordar não me custava particularmente. E melhor: a manhã rendia-me muito mais que a tarde.

A tarde era apenas um seguimento do almoço em que o meu corpo era invadido por uma moleza chamativa de sestas até o sol se pôr, as minhas estrelas nascerem de novo, e eu estar pronta para os desafios da noite. Esta parte mantém-se.

De resto tudo mudou. Acordar custa-me horrores. Sair da cama ainda mais, apesar de continuar com aquele "dom" de saltar mal ouço o despertador. Não há cá tempo para ronhas e aconchegos nos lençóis. Se é para ir trabalhar, é para ir. E a ronha fica para os fins-de-semana.

A questão é que agora, mesmo saltando da cama, só acordo (literalmente) ou quando já estou debaixo do chuveiro ou quando alguém me buzina de manhã (coisa que descobri agora que é uma das que mais odeio! Buzinas de manhã! Tenham calma, estou a acordar!)...

As manhãs arrastam-se entre a ida ao café e a tentativa de concentração para responder a e-mails e fazer clipping. Porque tudo o resto tem de ficar para a tarde quando consigo realmente articular raciocínios. O que está a dar é trabalhar no mínimo até às 20h para compensar a falta de produtividade matinal.

Conclusão: Das duas uma, ou estou a ficar velha ou estou a precisar de férias.
Gosto de acreditar na segunda hipótese.
Haja consciência.

1 comentário:

Jorge Almeida disse...

É por fases e normalmente associadas ao cansaço. Não desistas das manhãs que elas hão-de voltar.